Foto: AP
Bolívia e Equador dizem que não receberam nenhum pedido, apesar de estarem dispostos a receber o ex-técnico da CIA (Agência de Inteligência Norte-Americana). Outros seis países receberam o pedido de Snowden, que não revelou quais para evitar pressão por parte do governo dos Estados Unidos. Na noite dessa sexta feira (5) os presidentes da Nicarágua, Daniel Ortega e da Venezuela, Nicolás Maduro, disseram que aceitarão o pedido de Snowden. Ele segue "morando" no aeroporto de Moscou no aguardo de alguma solução para seu caso.
Tensão Unasul x UE
Esse imbróglio já rendeu tensões diplomáticas ontem, quando o presidente da Bolívia, Evo Morales, voltava de uma cúpula de países produtores de gás natural em Moscou na Rússia. O avião presidencial boliviano teve de fazer um pouso de emergência em Viena, na Áustria, depois de Itália, França e Portugal negarem o acesso aos seus espaços aéreos sob a suspeita de que Edward Snowden estivesse à bordo. O governo austríaco descartou a presença do ex-CIA no avião de Evo, pois "foi feito um rígido controle de passaportes", segundo o Ministro do Interior da Áustria.
Ao pisar em solo latino americano Evo Morales foi direto para Cochabamba, onde foi realizada uma reunião de emergência da Unasul, convocada por Rafael Correa e Cristina Kirschner, em apoio ao presidente boliviano. Na cúpula foi lida a carta do encontro, no qual a Unsaul condena o gesto dos países europeus, que colocou a comitiva de Evo em risco e exige uma retratação formal por parte dos países que violaram todos os tratados internacionais de uso dos espaços aéreos por chefes de estado. Os europeus não se manifestaram a respeito.
Aguarde os próximos capítulos.

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