Foto: Jeferson Botega/ Agência RBS
Na manhã de domingo, informações desencontradas da TV, da Prefeitura e dos Bombeiros relatavam perdas de 10% à 25% do prédio. Qualquer desses números já seria um milagre tamanha a proporção do incêndio que eu via nas imagens. O primeiro andar não foi afetado. Parte do segundo piso ao lado do Largo Glênio Peres pouco sofreu. O rescaldo contabilizou 8 bares e restaurantes destruídos total ou parcialmente. Ainda na tarde de domingo, Dilma Rousseff prometeu ao prefeito José Fortunati, contribuir para a reconstrução do Mercado com recursos do PAC Cidades Históricas. Ela se disse frequentadora do local e que "o Mercado é a alma de Porto Alegre".O Governador Tarso Genro, que está em Portugal, gravou um vídeo se solidarizando com a população e colocou o Governo do Estado a disposição para ajudar na reabertura do Mercado Público o mais brevemente possível.
Restam perguntas sem respostas após o desastre: Além do Mercado nunca ter tido Plano de Prevenção Contra Incêndios, que outros prédios públicos não possuem PPCI? Por que o poder público, após a tragédia da Boate Kiss, em Santa Maria, cobrou de bares, restaurantes e casas noturnas a elaboração de PPCIs sem ter feito o dever de casa? Informações dão conta de que prédios importantes como Assembléia Legislativa, Palácio Piratini, Centro Administrativo, entre outros, estão com a situação irregular no quesito prevenção de incêndio e evacuação.
Os jornais de domingo e segunda-feira reproduziram em suas capas o luto que a população vive pela destruição ocorrida em um dos seus maiores símbolos. Fotos: Reprodução.





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